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No dia 27 de dezembro de 1849, Romualdo de Souza Brito e sua esposa, Tereza Maria de Jesus, assinaram a escritura de doação de parte de suas terras ao patrimônio do Divino Espírito Santo; com este ato nasceu a cidade de Espírito Santo do Pinhal. Localizada nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, Espírito Santo do Pinhal cresceu no entorno da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora da Dores para se tornar, do final do Século XIX, um dos principais centros cafeeiros do Brasil, fato que colaborou para a formação de seu rico patrimônio histórico.
A economia do município, principalmente neste período de grande crescimento, esteve atrelada a todas as atividades relacionadas à produção do café. Atualmente, além do café, Espírito Santo do Pinhal teve suas terras reconhecidas como apropriadas para a produção de uvas de qualidade e vinhos finos.
Graças a sua rica história, escrita principalmente pelo desenvolvimento das atividades relacionadas à produção do café em todas as suas fases e, mais recentemente, à produção de vinhos que, assim como o café, conquistaram patamares de qualidade internacional, Espírito Santo do Pinhal passou a ocupar, no Brasil, lugar de destaque entre os principais destinos turísticos; afinal somos, talvez, o único município no mundo a produzir cafés e vinhos com a qualidade e excelência aqui encontrados.
E se o café e o vinho já são bons motivos para que os turistas se encantem com esse lugar privilegiado, é bom saber, também, que a nossa história abriga biografia de homens e mulheres ilustres, filhos desta terra, que ajudaram a escrever algumas páginas da história do Brasil. Destacamos aqui a vida e a obra do pinhalense Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, o Cardeal Leme que tem, entre seus principais feitos, a Construção do Cristo Redentor no Rio de Janeiro e a Consagração de Nossa Senhora da Conceição Aparecida como a Padroeira do Brasil.
