A Igreja de Santa Luzia localiza-se no bairro rural de mesmo nome na cidade de Espírito Santo do Pinhal / SP. A região onde se situa era conhecida – em fins do século XIX – como Bairro Morro Azul e fazia parte da Fazenda Monte Alegre de propriedade do tenente-coronel Vicente Gonçalves da Silva, que herdara de familiares. Em 1868, o tenente-coronel casou-se com Francisca Tomázio – carinhosamente chamada de Chiquinha Ramos. Segundo consta, dona Chiquinha era mulher religiosa e os últimos anos de sua existência “foram consagrados ao bem”. Essa religiosidade alcançou maior expressividade quando ela passou a se preocupar com colonos e conhecidos que tinham problemas na visão. Na ânsia de ajudá-los, dona Chiquinha dedicou-se às orações e à devoção a Santa Luzia, a santa protetora dos olhos. O marco da devoção a Santa Luzia ocorreu em 1908, com a chegada da imagem da Santa em sua residência. A imagem veio de Fuscaldo (Itália) através da Estação Ferroviária Mogiana. Existem várias versões sobre a vinda da imagem de Santa Luzia. Alguns dizem que foi uma encomenda de dona Chiquinha. Outra que foi um presente de seus familiares. Sendo a imagem de tamanho natural, não foi possível Chiquinha colocá-la no oratório de seu quarto, então resolveu construir (1909-1910) uma capelinha para abrigar a Santa dos Olhos. Era uma capela que comportava cerca de trinta pessoas em pé. Na entrada existia um espaço elevado reservado para o coro, no chão mosaicos brancos e pretos e no altar de madeira a imagem vinda da Itália ocupava o seu lugar. Nos vitrôs, vidros coloridos e o teto forrado de madeira. Esta primeira capela foi construída por dois filhos de um imigrante italiano da família Cavalheiro. Antes mesmo da inauguração no ano de 1909, foi realizada uma grande festa patrocinada por dona Chiquinha que contratou músicos para animar o evento, tendo sido realizada, também, uma novena, costume este, que perdura até os dias atuais. A primeira missa foi rezada pelo Pe. Guilherme Landel de Moura no dia 13 de dezembro de 1910, da qual participaram os proprietários da Fazenda Morro Azul e seus familiares, bem como toda a colônia italiana ali moradora. A partir de então, tornou-se tradição a realização da festa todo dia 13 de dezembro, que ano após ano, foi crescendo, e que hoje é o maior acontecimento religioso da região. Contando sempre com a participação de milhares de devotos de Espírito Santo do Pinhal, das cidades vizinhas, do Sul de Minas Gerais e da Grande São Paulo, que chegam ao local do evento a pé, de carro ou de ônibus para agradecer bênçãos recebidas da padroeira da boa visão. Nos primeiros anos, a festa de Santa Luzia foi promovida por D. Chiquinha Ramos e por familiares e depois pelos imigrantes italianos que trabalhavam na Fazenda Morro Azul. A comunidade recebeu desde então assistência espiritual dos Padres João Ambrósio e Monsenhor José Jeronimo Balbino Fucciolli, que iniciaram a congregação Mariana no Bairro.
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O Caminho da Fé (Brasil), inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), foi criado para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, oferecendo-lhes os necessários pontos de apoio e infraestrutura. A ideia da sua criação ocorreu após um dos organizadores percorrer por duas vezes o conhecido caminho espanhol. Imbuído do propósito de criar algo semelhante no Brasil, convidou alguns amigos aos quais expôs seus planos, tendo recebido pronta acolhida dos mesmos. Assim, o trio composto por Almiro Grings, Clóvis Tavares de Lima e Iracema Tamashiro e no princípio ajudado por outros amigos voluntários dentre os quais, Aparecida de Lourdes Dezena Cabrelon, deram início aos primeiros contatos com prefeituras e paróquias das cidades por onde passaria a trilha. Com ajuda de um mapa e partindo de Águas da Prata, foi imaginado um caminho que chegasse até Aparecida privilegiando a rota mais lógica e que atendesse ao perfil peregrino, sem interferência política. O Caminho da Fé foi inaugurado em 11.02.2003 na cidade de Águas da Prata/SP. Dando continuidade, seu traçado poderá sempre ser alterado, visando agregar outras cidades. Em 2016 passa a ter cerca de 970 km, dos quais aproximadamente 500 km atravessam a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica e integração do homem com a natureza. Seguindo sempre as setas amarelas, o peregrino vai reforçando sua fé observando a natureza privilegiada, superando as dificuldades do Caminho que é a síntese da própria vida. Aprende que o pouco que necessita cabe na mochila e vai despojando-se do supérfluo. Exercitando a capacidade de ser humilde, compreenderá a simplicidade das pousadas e das refeições. Em cada parada, estará contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das pequenas cidades e propiciando a integração cultural de seus habitantes com a dos peregrinos oriundos de todas as regiões do Brasil e de diferentes partes do mundo.
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A partir de 1849, iniciou-se a construção da capela que em 1886 já tinha suas paredes laterais e dos fundos em taipa, telhado em duas águas, construída pelo Vigário Monte Negro recebendo da Coroa Portuguesa paramentos e a imagem de São Sebastião que permanece no altar assim como o crucifixo. Em 1897 a Matriz recebeu a fachada frontal com torre, que permanece até hoje. Em 1898 a igreja acolheu como doação o atual relógio, poli facetado e importado da Alemanha, ofertado pelo Capitão Leocádio Gomes de Faria e também o sino menor, com inscrição “Carlos Sontag I T U-5/5/1875” e o maior, colocado acima do relógio com a inscrição “oferecido por Casemiro Teixeira Vaz, ao Divino em memória de D. Pedro II, imperador do Brasil – CROUZET, HILDEBRAND – FOUDER A PARIS”. Ambos provenientes da mesma fundição que fez os sinos da Catedral de Notre Dame de Paris.
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Uma das primeiras capelas de Espírito Santo do Pinhal, em louvor a Nossa Senhora das Brotas, atualmente é o Santuário de Nossa Senhora Rosa Mística.
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Uma das menores igrejas do mundo em estilo arquitetônico neogótico. Largo Nossa Senhora Aparecida, igreja em homenagem a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil. Não é realizada missa nesta igreja, apenas Catequese. É considerada a menor igreja em estilo gótico do mundo. Arquitetura gótica é um estilo arquitetônico que segundo pesquisas, é evolução da arquitetura românica e que precede a arquitetura renascentista. Teve seu início no norte da França entre os anos 1050 e 1100, originalmente chamando-se “Obra Francesa” (Opus Francigenum), embora a Catedral de Dublin na Irlanda fundada no ano 1030 já possa ser classificado como pré-gótico. O termo “gótico” só apareceu na época do Iluminismo nos séculos XVII e XVIII como um insulto estilístico, já que para os iluministas a arte gótica era bárbara, sendo tipicamente medieval. A palavra gótico é em referência aos godos, povo bárbaro germano.
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Nossa Senhora das Dores ou Mater Dolorosa é um dos títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história, o culto a Nossa Senhora das Dores tem sua origem no século XIII (1221) no Mosteiro de Schönau situado no Sacro Império Romano Germânico (onde hoje se encontra parte da Alemanha), mas a festa em louvor a Nossa Senhora das Dores começou também no século XIII (1239) na cidade de Florença (atual Itália) por meio da Ordem dos Servos de Maria. No Brasil a devoção a Nossa Senhora das Dores começou no século XVIII em Minas Geral trazido pela forte imigração portuguesa que chegou à região mineradora, dessa forma foi em Vila Rica (atual Ouro Preto) que se tem notícia da primeira Irmandade de Nossa Senhora das Dores e Calvário que em 1768 obteve sua Carta de Confirmação do Prior Geral.
A devoção a Nossa Senhora das Dores também está na origem do município de Espírito Santo do Pinhal, pois, em 1849, Romualdo de Souza Brito a doar as terras que deram origem à cidade o fez ao Patrimônio do Espírito Santo e Nossa Senhora das Dores, provavelmente essa devoção está ligada ao grande contingente de mineiros que migraram para nossa região após a decadência econômica da região mineradora. Esta Capela de Nossa Senhora das Dores se localiza onde era uma das fazendas (Fazenda Santa Maria) que pertenceu ao Barão de Motta de Paes (José Ribeiro da Motta Paes) que a adquiriu no dia 20/9/1899 dos irmãos Fonseca Telles.
Com a morte do Barão de Motta Paes em 1915 a fazenda passou a pertencer a sua neta Zuleika, casada com Manoel Joaquim Gonçalves Junior, que por sua vez a permutou em 1924 com o seu cunhado Antonio Araújo Novaes (daí o apelido da fazenda ser Novaesinho) casado com Iria da Motta e Silva Novaes. (Tanto Zuleika quanto Iria eram netas do Barão de Motta Paes) Após o falecimento de Iria da Motta e Silva Novaes a fazenda foi herdada por sua filha Liliana e seu marido Virgilio Carvalho Pinto que em 1970 onde era a fazenda começaram um loteamento que deu origem ao Jardim do Lago, assim, da fazenda restaram a casa sede que pertence a Maria Cecília e seu marido Afrânio Coutinho e a Capelinha de Nossa Senhora das Dores que se tornou com o passar do tempo um patrimônio no imaginário social da comunidade de Espírito Santo do Pinhal.
Na década de 1920 que Antonio Araújo Novaes e sua esposa Iria da Motta e Silva construíram a casa sede da fazenda em estilo português cujo projeto era do arquiteto Luis Ignácio Romeiro Anhaia Melo com a assessoria do construtor Giovane César Turbiani, sendo assim, como a capela matem o mesmo estilo da casa sede da fazenda considera-se que a Capela de Nossa Senhora das Dores seja projeto dos mesmos construtores. Portanto, a história da Capela esta vinculada à história do Barão de Motta Paes e de seus descendentes diretos pelo fato de que foram os seus herdeiros que a construíram, tendo em vista que o Barão já havia falecido no período da execução do projeto, mas o que existe de significativo nesta Capela, além de representar mais um marco da Devoção Mariana em Espírito Santo do Pinhal, uma característica da religiosidade pinhalense, é o fato de que no imaginário popular a capela é conhecida como “a capelinha do barão”. Temos alguns indícios que corroboram a tese que as capelas tanto da Santa Maria e quanto a Palmeiras sejam frutos do mesmo contexto cultural da família Mota Paes.
Professora Valéria Aparecida Rocha Torres
Doutorado em Ciência da Religião ( PUC-SP).
Mestrado em História UNICAMP.
Graduação em História UNICAMP.
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A imagem do Cristo Redentor está instalada na Praça Dimas Camargo, no Bairro do Monte Alegre, um dos pontos mais altos da cidade de Espírito Santo do Pinhal. Inspirada no Cristo Redentor do Rio de Janeiro, a imagem tem onze metros de altura e foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1992, Dia de Nossa Senhora Aparecida. Cabe lembrar que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro foi construído e inaugurado durante o cardinalato do ilustre pinhalense Dom Sebastião Leme, principal responsável pela consagração de Nossa Senhora Aparecida como a Padroeira do Brasil.
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A igreja de São Benedito foi construída no início do século XX, com iniciativa dos negros após a mudança do cemitério em 1888. São Benedito é tido como o santo protetor dos negros.
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Uma das primeiras igrejas presbiterianas fundadas no país. A de Espírito Santo do Pinhal é datada de 10/08/1890.
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A idealização da construção da igreja de Santa Teresinha do menino Jesus e da Sagrada Face foi do grande devoto Pinhalense Renato Trieli, acompanhado de sua esposa, a Sra. Alzemira (d.Mirota), tiveram o desejo de construir uma igreja em honra a Santa Teresinha na cidade. O terreno junto à Prefeitura Municipal foi cuidadosamente escolhido. E então, formada uma comissão para angariar fundos para a elaboração do trabalho. Sua inauguração foi com a celebração de uma missa em 30 de Setembro de 1997.
Dentro dela se encontram atualmente várias obras de arte como o Altar Mor e as 14 Estações da Via Sacra que foi dado em comodato pelo Hospital Francisco Rosas. Possui também uma imagem de Nossa Senhora do Carmo, Mesa da comunhão (que estão no coro) são da antiga Matriz do Divino Espírito Santo e o crucifixo das primeiras missões aqui em nossa cidade do ano de 1937.
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