ROTA NOS PASSOS DO CAFÉ

A História de Espírito Santo do Pinhal através do Patrimônio Histórico.

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Índice de pontos turísticos

  1. Praça da independência
  2. Prédio da Antiga Coletoria do Estado de São
  3. Paulo e Posto Fiscal do Estado
  4. Galeria Casarão
  5. Residência onde morou o Fundador da Cidade,
  6. Romualdo de Souza Brito
  7. Residência Família Vergueiro
  8. Rua José Bonifácio
  9. Palácio do Café
  10. Câmara Municipal
  11. Residência Família Brando
  12. Residência Família Staut
  13. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
  14. Dias
  15. Residência Família Martorano
  16. Residência Arnaldo D’ávila Florence
  17. Cine Theatro Avenida
  18. Residência Família Vergueiro
  19. Residência Família Barsotini
  20. Residência Família Fagundes
  21. Residência Família Villas Boas
  22. Residência Família Ribeiro
  23. Residência Família Neves
  24. Escola Estadual Dr. José de Almeida Vergueiro
  25. Capela Nossa Senhora Rosa Mística
  26. Uma das Residências que pertenceu ao Barão
  27. de Motta Paes
  28. Museu e Biblioteca “Dr. Abelardo Vergueira
  29. César”
  30. Residência da Família Vergueiro/ Del Guerra
  31. Residência Almeida Vergueiro
  32. Chalé Montenegro
  33. Estação Ferroviária
  34. Grupo Escolar – Dr. Abelardo César (Atual
  35. EMEB Irene de Oliveira Pereira)
  36. Villa do Poeta
  37. Portal de Entrada
  1. Praça da Independência: Além de ser a atração central da cidade, a Praça da Independência é também um marco na história de Espírito Santo do Pinhal. A praça é rodeada de casarões e outras construções antigas erguidas durante a 1° República. Recém-reformada ficou muito bem iluminada, com bancos confortáveis por toda extensão, uma linda fonte iluminada e a magnífica Igreja Matriz do Divino Espírito Santo.
  1. Prédio da Antiga Coletoria e Posto Fiscal do Estado de São Paulo: Este prédio, da década de 1950, foi construído para funcionar como a Coletoria do Estado de São Paulo.
  1. Galeria Casarão: O prédio conhecido como “Galeria Casarão” foi a sede da 1° Câmara Municipal, sendo anteriormente propriedade do Barão de Motta Paes. Sofreu algumas interferências em seu interior e hoje abriga o cinema “Cine Arte Café” e a Associação Cultural Antônio Beneficto Machado Florence.
  1. Residência onde morou o Fundador da Cidade, Romualdo de Souza Brito: Da antiga residência de Romualdo de Souza Brito, fundador de Espírito Santo do Pinhal, restou apenas uma grande porta em madeira maciça e uma placa informativa instalada ao lado.
  1. Residência Família Vergueiro: O cultivo do café atinge o auge de sua produção e geração de riquezas no período da 1ª República, colocando os paulistas no poder. Esta riqueza e prosperidade são demonstradas, entre outras formas, na arquitetura. As linhas arquitetônicas das construções deste período são mais elaboradas, com abundância de adornos, ostentando a riqueza de seus proprietários.
  1. Rua José Bonifácio: A Rua José Bonifácio (Rua Direita) sempre foi destinada ao comércio local. A maioria das construções que resistem até hoje, datadas do final do século XIX e início do século XX, apresentam uma característica arquitetônica peculiar sendo sobrados, cujo no interior o piso térreo funcionava como comércio e a parte superior como residência.
  1. Palácio do Café: Inaugurado em 14 de agosto de 1893, o imponente prédio onde hoje está instalado o Centro Cultural Palácio do Café, na Praça Rio Branco, foi construindo no estilo Casa de Câmara Cadeia.
  1. Câmara Municipal: No entorno da Praça Rio Branco podemos encontrar inúmeras construções cuja as fachadas estão preservadas pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico, e Turístico do Estado de São Paulo – como o prédio da Câmara Municipal que ocupa o espaço de um quarteirão e possui sua frente voltada para os fundos da Praça Rio Branco/Palácio do Café.
  1. Residência Família Brando: Esta construção possui traços da arquitetura mourisca com arcos em forma de ogiva. A coluna, o arco e a cúpula são características marcantes dessa arquitetura, na medida em que as três juntas lhe dão beleza e originalidade. Atualmente o prédio se divide residencial e comercial.
  1. Residência Família Staut: O casarão destaca-se pelas enormes janelas laterais em madeira, voltadas para a rua com adornos sóbrios e simétricos, possui ânforas de decoração ao longo de todo o telhado e um pequeno jardim que interliga a casa e o portão de entrada.
  1. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias: Outra construção de relevância histórica nesta região é o prédio onde esta situada a Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias. Este elegante edifício datado de 1910 preserva apenas sua fachada original, suas janelas são ricamente ornamentadas com arcos na parte superior. Sua testeira é desenhada e assinalada a data de sua construção. Possui pinhas de cimento como ponteiras e ornamentos que lembram colunas.
  1. Residência Família Martorano: Em tempos passados o prédio servia como venda sendo estrategicamente localizado para servir como entreposto dos moradores da área rural do Areião, Barthô, Juventina e outras fazendas. Os traçados das ruas do centro de Espírito Santo do Pinhal, são caminhos de roças, que se mantiveram, e foram a base para o desenvolvimento urbano. É um prédio grande, de arquitetura simples e com poucos adornos na sua composição.
  1. Residência Arnaldo D’ávila Florence: Esta casa foi tombada por ter sido residência (a partir de 1960) de Arnaldo D’Ávila Florence, membro do 1° CONDEPHAAT e representante da Cúria Metropolitana de São Paulo. Foi comprada da família Brigagão que nela residiu desde o começo do século XX. Foi construída em forma de “balões” nos vidros de suas janelas, também se pode notar na sua construção o porão alto com “respiras” em ferro feitos para areja o andar habitável e também para fácil dedetização, comum à época.
  1. Cine Theatro Avenida: Primeiramente projetado com o estilo Politeama, o que permitia ao espaço ser utilizado para shows, entretenimento, teatro entre outros. A plateia era plana e as poltronas eram removíveis, o que permitia o uso do espaço também como “ring” de patinação. Com o passar do tempo, o espaço foi inutilizado, ficando fechado quase duas décadas. Em 1982 foi comprado pela Prefeitura Municipal de Espírito Santo do Pinhal, com objetivo de ser restaurado. Durante este período sofreu intervenções em sua estrutura.
  1. Residência Família Vergueiro: A residência na esquina das ruas Jorge Tibiriça com a Xavier Ribeiro é mais uma construção do período republicano – início do século XX – sobrado com varandas e jardins. Uma interessante característica de sua arquitetura são os adornos que contornam as portas e janelas, em formato de ramos de café, o que evidencia o auge do período cafeeiro em Espírito Santo do Pinhal.
  1. Residência Família Barsotini: Esta impressionante residência foi construída no início do século XX e apresenta características do período republicano. Representa o auge do café, suas proporções são suntuosas e rodeadas por jardins.
  2. Residência Família Fagundes: A residência localizada na esquina das ruas Jorge Tibiriça com a rua Vicente Gonçalves é datada do final do século XIX, início do século XX, mantendo ainda as características arquitetônicas predominantes no período do Império, sem recuo ou jardim.
  1. Residência Família Villas Boas: Situada na esquina das ruas Silvestre Machado e Dr Vergueiro pertence ao período da 1° República.
  1. Residência Família Ribeiro: Casa em estilo eclético construída no início do século XX marca a concepção arquitetônica da Primeira República.
  1. Residência Família Neves: Na esquina das ruas Vicente Gonçalves com a Abelardo César, a residência da família Neves é mais antiga construção ao redor da escola.
  1. Escola Estadual Dr. Almeida Vergueiro: A Escola Estadual Dr. Almeida Vergueiro inaugurada em outubro em 1897, é uma típica escola republicana, refletindo a política de educação popular que vigorava no período. Foi a primeira escola pública de Espírito Santo do Pinhal, sendo, por isso, chamada de “primeiro grupo”, e a terceira escola pública do Estado de São Paulo. O projeto é do arquiteto francês Vitor Dubugras.
  1. Capela Nossa Senhora Rosa Mística: Uma das primeiras capelas de Espírito Santo do Pinhal em louvor a Nossa Senhora das Brotas, atualmente é o Santuário de Nossa Senhora Rosa Mística.
  1. Uma das Residências que pertenceu ao Barão de Motta Paes: A casa na esquina das ruas Silvestre Machado com a Xavier Ribeiro é uma construção do início do século XX, apresenta um grande jardim, característica das construções deste período. Pertencia ao Barão de Motta Paes, que a utilizava como casa de aluguel. Hoje funciona como sede da ONG Crescer no Campo.
  1. Museu e biblioteca “Dr. Abelardo Vergueiro César”: O prédio do “Museu e Biblioteca Dr. Abelardo Vergueiro César” residência construída em 1897, foi adquirida pelo município e inaugurado em 1943 como museu e biblioteca, sendo sua inauguração um grande acontecimento onde estiveram presentes Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e José Lins do Rego. O museu foi inaugurado por Abelardo Vergueiro César que na época era Secretário de Justiça e Negócios do Interior do Estado de São Paulo.
  1. Residência Família Vergueiro/ Del Guerra: É uma construção da década de 1910, no estilo das influências da arquitetura austríaca e alemã onde uma das principais características é a robustez, a grande inclinação dos telhados em forma de chalé e jardins planejados.
  1. Residência Almeida Vergueiro: Residência na esquina das ruas Quintino Bocaiúva com a Senador Saraiva, é uma construção da década XIX. Destaca-se por ser térreo e ocupar meio quarteirão, bem em frente à Praça da Independência. É ricamente ornamentado em alto-relevo, remetendo a diversos estilos arquitetônicos nos adornos das janelas, destacando a enorme porta central.
  2. Chalé Montenegro: O Chalé do Comendador Monte Negro foi construído em 1894, sua arquitetura é similar aos palacetes construídos na Avenida Paulista no final do século XIX. Sua estética sofreu influências de construções inglesas e francesas. É extremamente ornamentado com muitos elementos importados.
  3. Estação Ferroviária: A inauguração aconteceu em outubro de 1889, iniciando o transporte de carga e passageiros. Francisco Antônio Rosas e o Barão de Motta Paes, criaram uma empresa denominada Companhia Carris de Ferro Pinhalense, que levantou capital para contratar engenheiros e trabalhadores que iniciaram estudos e serviços na ferrovia. Durante muitos anos foi utilizada por uma cooperativa de insumos agrícola e nos dias atuais passará por restauro.
  1. Grupo Escolar – Dr. Abelardo César (Atual EMEB Irene de Oliveira Pereira): Neste prédio, em 1926, encontravam-se quatro escolas reunidas. No ano seguinte o mesmo foi adquirido pelo Sr. Eduardo Leite de Souza e adaptado pelo Governo para o funcionamento do 2º grupo escolar Dr Abelardo Vergueiro César, de saudosa memória, então deputado estadual que muito se esforçou para que o prédio passasse para as mãos do Governo estadual. O imóvel serviu também como Escola de Educação Infantil e Departamento de Esporte, ficou por vários anos fechado, até passar por um restauro e no dia 11 de agosto de 2006 foi reinaugurado e hoje funciona a EMEB Irene de Oliveira Pereira.
  2. Villa do Poeta: Este endereço que pertenceu ao Barão de Motta Paes no século passado sediou o Correio Municipal, nos anos 50 foi adquirido por Mauro Del Guerra e Dona Áurea que construíram a casa. Em 2013 os descendentes do Barão compraram e transformaram em um Centro Cultural, Arte e Hospedagem, a Villa do Poeta com possui o intuito de divulgar os artistas, escritores e artesãos do município através de uma galeria aberta a visitação.
  3. Portal da Cidade: Quem chega a Espirito Santo do Pinhal pela Avenida Washington Luiz se depara, de imediato, com o Portal Turístico da cidade. O Portal, inspirado na arquitetura dos antigos Armazéns de Café de Espírito Santo do Pinhal e que ainda mantém alguns exemplares no entorno da centenária Estação Ferroviária, foi projetada pelo arquiteto Luciano Parziali e construído nos meados do ano 2000. Cabe lembrar que o portal e os armazéns de café compõe o rico patrimônio histórico da cidade, preservado pela Resolução SC (Secretaria da Cultura) 11” 35/92 do CONDEPHAAT.