Além de ser a atração central da cidade, a Praça da Independência é também um marco na história de Espírito Santo do Pinhal. A praça é rodeada de casarões e outras construções antigas erguidas durante a 1° República. Recém-reformada ficou bem iluminada, com bancos confortáveis por toda extensão, uma linda fonte e a magnífica Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Dores.
Este prédio, da década de 1950, foi construído para abrigar a Coletoria do Estado de São Paulo e a Caixa Econômica do Estado de São Paulo.
O prédio conhecido como “Galeria Casarão” foi a sede da 1° Câmara Municipal, sendo anteriormente propriedade do Barão de Motta Paes. Sofreu algumas interferências em seu interior e hoje abriga o cinema “Cine Art Café” e a Associação Cultural Antônio Beneficto Machado Florence.
Da antiga residência de Romualdo de Souza Brito, fundador de Espírito Santo do Pinhal, restou apenas uma grande porta em madeira maciça e uma placa informativa instalada ao lado.
A residência da família Vergueiro é um exemplo do que resultou o cultivo do café em Espírito Santo do Pinhal. Nessa época o cultivo do café atinge o auge de sua produção e geração de riquezas no período da 1ª República, colocando os paulistas no poder. Esta riqueza e prosperidade são demonstradas, entre outras formas, na arquitetura. As linhas arquitetônicas das construções deste período são mais elaboradas, com abundância de adornos, ostentando a riqueza de seus proprietários.
A Rua José Bonifácio (Rua Direita) sempre foi destinada ao comércio local. A maioria das construções que resistem até hoje, datadas do final do século XIX e início do século XX, apresentam uma característica arquitetônica peculiar. O piso térreo funcionava como comércio e a parte superior como residência.
Inaugurado em 14 de agosto de 1893, o imponente prédio onde hoje está instalado o Centro Cultural Palácio do Café e sede do Governo Municipal, na Praça Rio Branco, foi construído no estilo Casa de Câmara e Cadeia.
No entorno da Praça Rio Branco podemos encontrar inúmeras construções cujas fachadas estão preservadas por processo de tombamento do CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico, e Turístico do Estado de São Paulo, como o prédio da Câmara Municipal que ocupa importante espaço no núcleo histórico da cidade e possui sua frente voltada para os fundos da Praça Rio Branco/Palácio do Café.
Esta construção possui traços da arquitetura mourisca com arcos em forma de ogiva. A coluna, o arco e a cúpula são características marcantes dessa arquitetura, na medida em que as três juntas lhe dão beleza e originalidade. Atualmente o prédio abriga uma empresa.
O Casarão 175, localizado à Rua Capitão João Batista Mendes Silva, foi construído em 1903 para uso residencial. Ainda no início do Século XX, abrigou setores do Município, o Primeiro Cartório da Comarca e o escritório de advocacia do Dr. Carolino Sucupira Mendes Silva. O casarão, que pertence a família Sucupira Silva desde o ano de 1916, foi adquirido por João Batista Mendes Silva, homenageado, mais tarde, com seu nome na rua. Casado com Maria de Araripe Sucupira, ali moraram seus três filhos, José, Carolino e Ana. Desde 2016, o casarão, que hoje pertence aos seus descendentes, é sede do espaço cultural da “Cia da Hebe”, associação de arte e cultura sem fins lucrativos que colabora e proporciona, à cidade, um trabalho de formação e informação.
O casarão destaca-se pelas enormes janelas laterais em madeira, voltadas para a rua com adornos sóbrios e simétricos, possui ânforas de decoração ao longo de todo o telhado e um pequeno jardim que dá acesso à casa.
Outra construção de relevância histórica nesta região é o prédio onde esta situada a Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias. Este elegante edifício datado de 1910 preserva apenas sua fachada original, suas janelas são ricamente ornamentadas com arcos na parte superior. Em sua testeira, ricamente desenhada, está inserida a data de sua construção. Possui pinhas de cimento como ponteiras e ornamentos que lembram colunas.
No prédio do antigo Grupo Escolar Dr. Abelardo Cesar, atual EMEB Irene de Oliveira Pereira, em 1926, encontravam-se quatro escolas reunidas. No ano seguinte o mesmo foi adquirido pelo Sr. Eduardo Leite de Souza e adaptado pelo Governo para o funcionamento do 2º grupo, ou seja, a Escola Dr Abelardo César, de saudosa memória, pois o ilustre pinhalense foi o deputado estadual que muito se esforçou para que o prédio passasse para as mãos do Governo estadual. O imóvel serviu também como Escola de Educação Infantil, Departamento de Esporte e ficou por vários anos fechado, até passar por um restauro para, no dia 11 de agosto de 2006, ser reinaugurado.
Construída em estilo neo gótico, a igreja é uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
A indústria Irmãos Federighi é a primeira indústria pinhalense de máquinas para beneficiar café e arroz, iniciando, assim, uma sólida tradição de indústrias voltadas para o plantio, colheita e beneficiamento do café e outros produtos agrícolas que alcançaram fama internacional pela excelência e qualidade de seus produtos.
Em tempos passados, o prédio servia como armazém e venda sendo estrategicamente localizado para servir como entreposto dos moradores da área rural do Areião, Barthô, Juventina e outras fazendas. Os traçados das ruas do centro de Espírito Santo do Pinhal são caminhos de roças que se mantiveram e foram a base para o desenvolvimento urbano. É um prédio grande, de arquitetura simples e com poucos adornos na sua composição. O local hoje restaurado, é ocupado pelo restaurante “Armazém 40”, de propriedade da mesma família Martorano.
Esta casa foi tombada por ter sido residência (a partir de 1960) de Arnaldo D’Ávila Florence, membro do 1° CONDEPHAAT e representante da Cúria Metropolitana de São Paulo. Foi comprada da família Brigagão que nela residiu desde o começo do século XX. Os vidros de suas janelas têm pinturas em forma “balões”. Nota-se, ainda, na sua construção, o porão alto com “respiras” em ferro feitos para arejar o andar habitável e também para fácil dedetização, comum à época.
Primeiramente projetado com o estilo Politeama, o que permitia ao espaço ser utilizado para shows, entretenimento, teatro entre outros. A plateia era plana e as poltronas eram removíveis, o que permitia o uso do espaço também como “ring” de patinação e salão de baile, Com o passar do tempo, o espaço foi inutilizado, ficando fechado por quase duas décadas. Em 1982 foi comprado pela Prefeitura Municipal de Espírito Santo do Pinhal e restaurado. Durante o período de restauro sofreu intervenções em sua estrutura original.
A residência na esquina das ruas Jorge Tibiriçá com a Xavier Ribeiro é mais uma construção do período republicano – início do século XX – sobrado com varandas e jardins. Uma interessante característica de sua arquitetura são os adornos que contornam as portas e janelas, em formato de ramos de café, o que evidencia o auge do período cafeeiro em Espírito Santo do Pinhal.
Esta impressionante residência foi construída no início do século XX e apresenta características do período republicano. Representa o auge do café, suas proporções são suntuosas e rodeadas por jardins.
A residência localizada na esquina das ruas Jorge Tibiriçá com a rua Vicente Gonçalves é datada do final do século XIX, início do século XX, mantendo ainda as características arquitetônicas predominantes no período do Império, sem recuo ou jardim.
Situada na esquina das ruas Silvestre Machado e Dr. Vergueiro pertence ao período da 1° República.
A casa na esquina das ruas Silvestre Machado com a Xavier Ribeiro é uma construção do início do século XX, apresenta um grande jardim, característica das construções deste período. Pertencia ao Barão de Motta Paes, que a utilizava como casa de aluguel. Hoje funciona como sede da ONG Crescer no Campo.
Uma das primeiras capelas de Espírito Santo do Pinhal, em louvor a Nossa Senhora das Brotas, atualmente é o Santuário de Nossa Senhora Rosa Mística.
Este endereço, que pertenceu ao Barão de Motta Paes no século passado, sediou o Correio Municipal. Foi Adquirido por Mauro Del Guerra e Dona Áurea que construíram a casa nos anos 50. Em 2013 os descendentes do Barão compraram e transformaram em um Centro Cultural, Arte e Hospedagem, a Villa do Poeta. A Galeria da Villa do Poeta está aberta para visitação todos os dias das 15:00 às 20:00.
A Escola Estadual Dr. Almeida Vergueiro, inaugurada em outubro em 1897, é uma típica escola republicana, refletindo a política de educação popular que vigorava no período. Foi a primeira escola pública de Espírito Santo do Pinhal, sendo, por isso, chamada de “primeiro grupo”, e a terceira escola pública do Estado de São Paulo. O projeto é do arquiteto francês Vitor Dubugras.
Residência de arquitetura eclética do início do século XX, na Praça da Bandeira, onde também funcionou a Câmara Municipal por cerca de uma década. Conhecida outrora como casarão do Mirante. Atualmente pertence a família Fusco Marangoni.
Na esquina das ruas Vicente Gonçalves com a Abelardo César, a residência da família Neves é a mais antiga construção ao redor da Escola Estadual Dr. Almeida Vergueiro.
É uma construção da década de 1910, no estilo das influências da arquitetura austríaca e alemã onde uma das principais características é a robustez, a grande inclinação dos telhados em forma de chalé e jardins planejados.
O prédio do “Museu e Biblioteca Dr. Abelardo Vergueiro César”, residência construída em 1897, foi adquirida pelo município e inaugurado em 1943 como museu e biblioteca, sendo sua inauguração um grande acontecimento onde estiveram presentes Guilherme de Almeida, Di Cavalcanti e José Lins do Rego. O museu foi inaugurado por Abelardo Vergueiro César que na época era Secretário de Justiça e Negócios do Interior do Estado de São Paulo.
Residência na esquina das ruas Quintino Bocaiúva com a Senador Saraiva, é uma construção da década XIX. Destaca-se por ser térreo e ocupar meio quarteirão, bem em frente à Praça da Independência. É ricamente ornamentado em alto-relevo, remetendo a diversos estilos arquitetônicos nos adornos das janelas, destacando a enorme porta central.
A inauguração aconteceu em outubro de 1889, iniciando o transporte de carga e passageiros. Francisco Antônio Rosas e o Barão de Motta Paes, criaram uma empresa denominada Companhia Carris de Ferro Pinhalense, que levantou capital para contratar engenheiros e trabalhadores que iniciaram estudos e serviços na ferrovia. Atualmente toda restaurada, a Estação Ferroviária é sede da Estação Cultural, que recentemente inaugurou o “Espaço Cultural Joâo Acaiabe” em homenagem a esse grande artista pinhalense, o “Tio Barnabé”.
O Chalé do Comendador Monte Negro foi construído em 1894, sua arquitetura é similar aos palacetes construídos na Avenida Paulista no final do século XIX. Sua estética sofreu influências de construções inglesas e francesas. É extremamente ornamentado com muitos elementos importados.
Quem chega a Espirito Santo do Pinhal pela Avenida Washington Luiz se depara, de imediato, com o Portal Turístico da cidade. O Portal, inspirado na arquitetura dos antigos Armazéns de Café de Espírito Santo do Pinhal e que ainda mantém alguns exemplares no entorno da centenária Estação Ferroviária, foi projetada pelo arquiteto Luciano Parziale construído nos meados do ano 2000. Cabe lembrar que o portal e os armazéns de café compõe o rico patrimônio histórico da cidade, preservado pela Resolução SC (Secretaria da Cultura) 35/92 do CONDEPHAAT.
Centro de Informações Turísticas
